Estrela de 'Zumbi Cósmico' desencadeou esta explosão na galáxia próxima

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Pode ser uma má idéia chegar perto de estrelas mortas. Como um caminhante branco de Guerra dos Tronos, essa estrela anã branca de “zumbi cósmico” era perigosa, mesmo que fosse apenas um cadáver de uma estrela como a nossa. O resultado dessa violência ainda é visível na imagem do Telescópio Espacial Spitzer que você vê acima.

Os astrônomos acreditam que a estrela gigante estava lançando material (um fenômeno comum em estrelas mais antigas), que caiu sobre a estrela anã branca. À medida que o gás se acumulava na anã branca ao longo do tempo, a massa se tornou instável e a anã explodiu. O que resta ainda está deitado em uma poça de gás a cerca de 160.000 anos-luz de distância de nós.

"É como ser um detetive", afirmou Brian Williams, do Goddard Space Flight Center da NASA, que liderou a pesquisa. "Procuramos pistas nos restos para tentar descobrir o que aconteceu, mesmo que não estivéssemos lá para vê-lo."

Essa explosão na Grande Nuvem de Magalhães - uma das galáxias satélites mais próximas da Terra - é conhecida como supernova Tipo 1a, mas é uma raça rara desse tipo. O tipo 1 como é mais conhecido como “velas padrão” porque suas explosões têm uma luminosidade consistente. Saber quão luminoso é o tipo de supernova permite que os astrônomos calculem a distância com base em seu brilho aparente; quanto mais fraca é a supernova, mais distante ela é.

A maioria do tipo 1 acontece quando duas anãs brancas em órbita se chocam, mas esse cenário é mais parecido com o que os terráqueos viram em 1604. Informalmente chamada de supernova de Kepler, porque foi descoberta pelo astrônomo Johannes Kepler, os astrônomos acreditam que isso surgiu de um gigante vermelho e interação com anã branca. As evidências deixadas para esta conclusão mostraram as sobras da supernova embutidas em poeira e gás.

Os pesquisadores enviaram seus resultados ao Astrophysical Journal.

Fonte: Laboratório de Propulsão a Jato da NASA

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